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JinaNebe-VOL-Ria-Formosa-2020-04-30-encr

1 - 14 AGO

TÉCNICAS

 

óleo, gravura, monotipia, tinta da china, aguarela, pastel, desenho, fotografia, relevo, escultura

TEXTO SOBRE A EXPOSIÇÃO

 

Ilhar = separar, desunir o que estava ligado.

 

Ao imaginar esta exposição não me vi “separada”, não tive o sentimento de uma qualquer ruptura traumática.

 

Se em ilhas busquei elementos, é porque eles se impuseram, antes do mais, por uma ininterrupção natural.

 

Abolir fronteiras no que está aparentemente desunido é, talvez, apenas sentir para além duma descontinuidade formal.

 

Pois tanto territórios interiores sem saída para o mar, como territórios insulares rodeados de mar, são igualmente um continuum de terra e mar.

 

Num tempo de separações e isolamento, o meu sentimento ilhado é o de agregar, o de exaltar a qualidade do que é único/unido. Sem categorias nem significados, o mundo real, todas as suas visões, imagens ou representações são essenciais para nelas revermos a constância da nossa humanidade.

 

Talvez esta exposição pudesse intitular-se “continuidades”.

CURRICULUM BREVE

 

Jina deixou a Checoslováquia em 1984 com o seu diploma de arquitectura para se instalar em França (trabalhando na construção de navios transatlânticos no porto de Saint-Nazaire, ou em projectos arquitectónicos em Paris), tendo posteriormente dirigido programas técnicos para a Europa Central em Bruxelas. Nos últimos vinte anos, os seus principais campos de expressão são a pintura e a música. Fez várias exposições individuais (Bruxelas, Praga, Lisboa, Setúbal, Covilhã, Tavira, Gibraléon, Maurícia) e está representada em coleções particulares em diversos países. As suas pinturas trazem a marca dos países onde morou ou que visitou — Bélgica, Cabo Verde (Fogo), Chade, Espanha (Lanzarote), Etiópia, EUA, França, Islândia, Marrocos, Maurícia, Portugal (Algarve, Açores-Pico), Tunísia — mas também a sua Boémia natal.

 

Instalada no Algarve de forma intermitente há vários anos, desenvolve também um trabalho especial sobre esta região. É sócia do atelier de gravura OBS (Oficina Bartolomeu dos Santos – Tavira); no início de 2020, foi selecionada com o seu projeto "Reais Presenças" enquanto artista/designer residente no "Loulé Lab Design" (produzir, em colaboração com artesãos e fabricantes portugueses, objetos do quotidiano com uma forte impressão digital local e um elevado nível de qualidade de fabrico e de estética).

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