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7 AGO > 20 AGO

"Travessia" é uma exposição pensada para o espaço da Casa das Artes de Tavira , realizada em colaboração com a Galeria Filomena Soares, reunindo um conjunto de cinco esculturas, realizadas nos últimos  três anos. Contrariando a sua materialidade, o peso e a natureza telúrica do ferro, estas esculturas nunca tocam o solo, mantendo-se em suspensão a partir do tecto ou das paredes. O espaço antigo, simples e quase rústico da Casa das Artes de Tavira, com o seu chão de tijoleira antiga, as suas paredes brancas e as traves de madeira que sustentam o telhado, convoca inevitavelmente a memória e a experiência do tempo. É um edifício pleno de histórias e de vivências e a sua utilização como centro de exposições tem vindo a permitir, desde há 36 anos, o diálogo de diferentes artistas contemporâneos com essa situação rara e privilegiada. No caso desta exposição de Rui Chafes, convoca-se a ideia de travessia, em sintonia com a proximidade do edifício ao rio Gilão, de uma forma quase iniciática, de passagem para outra realidade: atravessar um rio e deixar de ver a margem de onde se partiu, conseguir esquecê-la, mesmo.

BIO

 

(Lisboa, 1966) Vive e trabalha em Lisboa. Expõe regularmente desde finais da década de oitenta em Portugal e no estrangeiro, tendo representado Portugal na Bienal de Veneza em 1995 e na Bienal de São Paulo de 2004. Em 2013 foi um dos artistas internacionais convidados para expor no Pavilhão da República de Cuba na 55ª. Bienal de Veneza. O seu trabalho tem sido exposto em instituições como o CAM – Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), Fundação de Serralves (Porto), Museu Coleção Berardo (Lisboa), S.M.A.K (Gent), Museum Folkwang Essen, Esbjerg Kunstmuseum, Kunsthallen Nikolaj (Copenhaga), Fondazione Volume! (Roma), Fundação Eva Klabin (Rio de Janeiro), Fundación Luis Seoane (Corunha), entre outras. Em 2018 realizou uma exposição de esculturas de grandes dimensões em diversos espaços públicos da cidade de Bamberg, Alemanha. No mesmo ano, realizou uma exposição «em diálogo» com Alberto Giacometti, na Fondation Calouste Gulbenkian em Paris. Em 2004 recebeu o prémio de Escultura Robert-Jacobsen, atribuído pela Stiftung Würth, na Alemanha. Em 2015 recebeu o prémio Pessoa, atribuído pelo Jornal Expresso. EN// (Lisbon, 1966) Rui Chafes lives and Works in Lisbon. He has exhibited regularly in Portugal and abroad since the late 1980s, having represented Portugal at the 1995 Venice Biennale and the 2004 São Paulo Biennial. In 2013, he was one of several international artists invited to exhibit at the Pavilion of the Republic of Cuba at the 55th Venice Biennale. His work has been exhibited at instituitions such as CAM – Fundação Calouste Gulbenkian (Lisbon), Fundação de Serralves (Porto), Museu Coleção Berardo (Lisbon), S.M.A.K (Gent), Museum Folkwang Essen, Esbjerg Kunstmuseum, Kunsthallen Nikolaj (Copenhagen), Fondazione Volume! (Rome), Fundação Eva Klabin (Rio de Janeiro), Fundación Luis Seoane (A Corunã), among others. In 2018, he held na exhibition of large sculptures in various public spaces in the city of Bamberg, Germany. In the same year he held an exhibition “in dialogue” with Alberto Giacometti at the Fondation Calouste Gulbenkian in Paris. In 2004, he received the Robert-Jacobsen Sculpture Prize from the Stiftung Würth in Germany. In 2015, he received the Pessoa Prize, awarded by the Expresso newspaper.

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